Fora do padrão

E depois de um assunto chato, que não rendeu muita coisa, concluí que quando a gente decide que não vai mais fazer concessões, que pessoalmente são absurdas, simplesmente pra ser “legal”, os ambientes tornam-se menos confortáveis. 

É um desafio ser seletivo e ao, mesmo tempo, evitar a arrogância, eu sei. Mas, na maioria das vezes, a vida exige mais do que replicar sorrisinhos nos almoços de família ou concordar com um debate unânime apenas pra manter o título de miss simpatia. Se bem que fazer cara de paisagem ou silenciar também pode concluir algumas discussões.

Talvez nesses últimos dias eu tenha me sentido mais fora do padrão do que de costume e esteja feliz por não querer me encaixotar de novo. 

Pode parecer óbvio, mas escolher livremente o que se quer comer, onde se quer andar, com quem se quer estar, no que investir grana e energia... bem, isso é pra quem tem um compromisso real com seu desejo particular, que, claro, pode ser compartilhado (com quem se permite!). 

Quero aprender a simplicidade sempre, mas não me venha com os simplismos dos padrões. Eu respeito seu ponto de vista, mas, por favor, entenda de uma vez por todas: é possível que ele não sirva pra mim.

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